Com o constante crescimento da indústria cosmética no Brasil e o avanço nas especialidades de procedimentos estéticos focados no rejuvenescimento facial e correção das imperfeições, até mesmo as pessoas mais bem informadas ficam indecisas na hora de escolher a melhor técnica e suas respectivas indicações. E ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, a chegada da estação mais quente do ano não é motivo para que os tratamentos faciais sejam interrompidos. “Tão importante quanto cuidar do corpo para deixá-lo saudável e bonito, é manter os cuidados com a pele do rosto neste período e não deixar a visita ao dermatologista apenas para quando o verão acabar e, então iniciar um tratamento para correr atrás do prejuízo causado pela exposição solar”, afirma Fernando Gobbato, sócio-diretor da Dermalis, empresa que representa e comercializa no Brasil os produtos da Divisão Estética do Laboratório Anteis, com sede em Genebra, Suíça.
Atualmente, dentre a variedade de tratamentos disponíveis para o rejuvenescimento facial, figura os produtos Mesolis, Esthélis e Fortélis, géis à base de ácido hialurônico, uma substância reabsorvível pelo organismo que se adapta aos contornos faciais, proporcionando naturalidade e durabilidade aos resultados.
Para dar um panorama sobre os tipos de substâncias próprias para os tratamentos faciais, conversamos com o executivo que detalha as características do ácido hialurônico em comparação com outras opções de produtos existentes no mercado. Confira a entrevista.
O que era usado no tratamento facial antes do ácido hialurônico?
Usava-se silicone em gotas para implantes, isto a partir dos anos 50. A partir dos anos 70, deu início ao uso das injeções de colágeno, advindas de proteína do boi ou do porco, além de tratamentos à base de ácido glicólico e ácido retinóico tópicos. O ácido hialurônco surgiu na década de 90, juntamente com a toxina botulínica.
Quais as matérias-primas que dão origem ao ácido hialurônico?
Os produtos de gerações mais modernas são concebidos através de biofermentação de bactérias, transformadas em fibras de ácido hialurônico, adição de tampão fosfato e agentes reticuladores. Um longo processo de centrifugação forma o gel de ácido hialurônico reticulado, que apresenta resultados mais naturais, eficazes e duradouros.
Por que essa substância se tornou tão utilizada nos tratamentos dermatológicos e estéticos?
O ácido hialurônico é uma substância que já se encontra naturalmente no corpo humano, e como a substância obtida em laboratório apresenta as mesmas características da que está no organismo, é considerada muito segura porque apresenta baixos índices de rejeição após as aplicações.
Quais as vantagens do ácido hialurônico em comparação com o PPMA utilizado na Bioplastia?
O PMMA-polimetilmetracrilato é uma substância química, que de acordo com pesquisas e relatos, apresenta altos índices de rejeição e casos de reações adversas. Diferentemente do ácido hialurônico, que apresenta níveis baixíssimos de rejeição e é muito mais seguro para os pacientes, além de garantir resultados estéticos mais naturais.
Outro fator de extrema vantagem é a possibilidade de sempre retornar ao estado original ou mesmo ir corrigindo as áreas tratadas de tempo em tempo, uma vez que o ácido hialurônico é reabsorvível. No caso do PMMA, que é um implante permanente, uma vez realizado o tratamento com resultado estético insatisfatório, a única maneira de se “voltar atrás” é por meio de cirurgia plástica.
Quais os diferentes tipos de ácido hialurônico existentes no Brasil?
Hoje, estão no mercado as primeiras gerações de ácido hialurônico, como os produtos de origem animal e os ácidos hialurônicos bifásicos, assim como as gerações mais modernas de ácido hialurônico, como os produtos monofásicos monodensificados.
Existe uma geração ainda mais moderna, que é monofásica e polidensificada, a qual permite injeções em planos mais superficiais da derme sem reações adversas, o que proporciona vantagens de rendimento e possibilidade de tratar áreas que eram consideradas de risco. No ano que vem, a Dermalis trará para o Brasil esta mesma geração de monofásicos polidensificados, com a adição de glicerol (substância com poder de hidratação), o que garantirá resultados de preenchimentos ainda mais duradouros combinados a uma hidratação da derme.
As pesquisas nesse mercado apontam para quais tipos de novos usos do ácido hialurônico nos tratamentos estéticos e dermatológicos?
Hoje, a novidade aponta para o uso do ácido hialurônico em outras regiões do corpo, além da face, como por exemplo, a hidratação injetável com ácido hialurônico, que pode ser feita no colo, no pescoço, nas mãos, na barriga, no bumbum e nas pernas. Até então, se falava apenas em indicações faciais. O certo é que sempre estarão em avanço as tecnologias que serão empregadas na fabricação dos géis à base de ácido hialurônico que irão atender estas indicações, que representam mais segurança e melhores resultados para os dermatologistas e seus pacientes.
Sobre a Dermalis
A Dermalis é a empresa que representa e comercializa no Brasil os produtos da Divisão Estética do Laboratório Anteis, com sede em Genebra, Suíça. Em seu portfólio, a Dermalis (www.dermalis.com.br) conta com implantes reabsorvíveis, baseados no Ácido Hialurônico, que oferecem soluções estéticas variadas para reidratação, preenchimento e modelagem do rosto e de outras regiões do corpo, todos aprovados e liberados para comercialização no Brasil pela ANVISA.