Inclusão social deve ser considerada nas políticas de segurança pública, defende padre

0

A política para a segurança pública deve levar em conta a inclusão social, além do policiamento e a repressão ao crime. Essa é a posição que o representante da sociedade civil da cidade de São Paulo, padre Gunther Zgubic, pretende levar para a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), em Brasília, de 27 a 30 de agosto.

Segundo Zgubic, “quando um grupo é muito brutalizado, perde os vínculos sociais e comunitários”. Por isso, ele ressalta a importância de se trabalhar junto aos segmentos mais vulneráveis como modo de prevenir a violência.

Na avaliação de Zgubic, a mobilização iniciada pelas diversas organizações e redes sociais na Conferência Municipal de Segurança Publica deve continuar e ser uma “força de integração” para um trabalho conjunto em prol da inclusão social.

A Conferência Municipal de Segurança Publica de São Paulo aconteceu ontem (30) e hoje (31), reunindo cerca de 400 pessoas da sociedade civil, acadêmicos e trabalhadores do sistema de segurança.

Foram definidos sete princípios e 21 diretrizes para serem apresentados em agosto, na conferência nacional.

O objetivo da Conseg é estabelecer os rumos da política nacional de segurança pública com base na participação popular.

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui