Comitê Paralímpico Brasileiro – encerramento dos Jogos de Londres

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Paralimpíada– 09/08 -ao receber a bandeira Paralímpica na festa de encerramento dos Jogos de Londres, pois vai sediar a edição de 2016, no Rio de Janeiro, o Brasil deixa a capital inglesa com a sua melhor campanha desde que começou a participar da competição na Alemanha, nos Jogos Paralímpicos de Verão Heidelberg 1972, quando não conquistou medalhas. Nos Jogos que teve a China na primeira colocação, com 231 medalhas, sendo 95 de ouro; a Rússia em segundo com 102 (36 de ouro); e a Grã-Bretanha em terceiro, com 120 medalhas (34 de ouro); o Brasil ficou em sétimo com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e 8 de bronze (43 no total), atrás ainda da Ucrânia, 84 medalhas (32 de ouro); Austrália, 85 medalhas (32 de ouro); e dos Estados Unidos, 98 medalhas (31 de ouro), mas à frente da Alemanha (18 ouros, 26 pratas, 38 bronzes e 98 no total). Com esse desempenho, a equipe brasileira cumpriu a meta determinada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, de ficar entre os sete primeiros colocados no quadro geral de medalhas, melhorando duas posições em relação ao 9º lugar estabelecido em Pequim, na China, há quatro anos. Atletas como Daniel Dias, que obteve o recorde brasileiro nos Jogos, ao ganhar seis ouros em provas de natação, e André Brasil, que faturou três ouros e duas pratas nas piscinas, foram fundamentais para alcançar esse resultado. Ressalte-se ainda o tricampeonato do futebol de 5 e a competição de bocha, com destaque para Dirceu Pinto, além do excelente desempenho do atletismo, com vários ouros conquistados.

A cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Londres foi marcada pela apresentação da banda Coldplay que levou o público a uma viagem através das quatro estações do ano. Coube ao velocista Alan Fonteles, medalha de ouro nos 200 metros T44, derrotando o sul-africano Oscar Pistorius, conduzir a bandeira brasileira na entrada da delegação do país no Estádio Olímpico. Durante a passagem da bandeira paralímpica para a cidade do Rio de Janeiro, representada pelo prefeito Eduardo Paes, um show de oito minutos, que misturou dança e música, reuniu artistas brasileiros como Thalma de Freitas, Carlinhos Brown e a banda Paralamas do Sucesso, além da participação dos bailarinos brasileiros Thiago Soares e Roberta Marquez, que integram o Royal Ballet de Londres. Eles se apresentaram com as bailarinas cegas da Associação de Ballet e Artes para Cegos. Os Jogos Paralímpicos do Rio serão realizados logo depois dos Jogos Olímpicos, que ocorrem entre 5 e 21 de agosto de 2016, e contarão com cerca de 4.200 atletas de mais de 150 países. A competição na capital fluminense terá a inclusão de dois novos esportes, o paratriatlo e a paracanoagem, e totalizará 22 modalidades. A expectativa é que 5.500 jornalistas, 30 mil voluntários e 2 milhões de espectadores estejam presentes no evento.

Da Agência Brasil
Edição: Aécio Amado

08/09 – o Rio de Janeiro vai receber neste domingo (9), em Londres, a bandeira paralímpica, já que a cidade sediará os próximos Jogos Paralímpicos, em 2016. A bandeira será entregue à capital fluminense durante a cerimônia de encerramento dos Jogos de Londres. Para marcar a passagem da bandeira, os brasileiros prepararam um show de dança e música, de oito minutos, que vai reunir artistas como Carlinhos Brown e a banda Paralamas do Sucesso. Está prevista ainda a participação dos bailarinos brasileiros Thiago Soares e Roberta Marquez, que integram o Royal Ballet de Londres e que vão dançar com bailarinas cegas da Associação de Ballet e Artes para Cegos. Haverá ainda a participação de um grupo de dança sobre cadeira de rodas e dos atletas paralímpicos Daniel Dias que, somente em Londres, ganhou cinco medalhas de ouro na natação, e Ádria dos Santos. Ontem (7), no mesmo dia em que o Brasil comemorou 190 anos de independência, foi iniciada a contagem regressiva para os Jogos do Rio, que ocorrerão entre os dias 7 e 18 de setembro de 2016. Um evento para marcar os quatro anos que faltam para o início das Paralimpíadas Rio 2016 foi realizado no espaço Casa Brasil, montado em Londres para promover o país durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos deste ano. O evento reuniu o vice-presidente da República, Michel Temer, o governador fluminense, Sérgio Cabral, e o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven. “Os Jogos Paralímpicos deixarão no Rio, além do legado da mobilidade urbana, um impacto positivo na autoestima, de superação e na política para pessoas com deficiência”, disse o governador, segundo nota divulgada pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.

Os Jogos Paralímpicos do Rio serão realizados logo depois dos Jogos Olímpicos, que ocorrem entre 5 e 21 de agosto de 2016, e contarão com cerca de 4.200 atletas de mais de 150 países. A competição na capital fluminense terá a inclusão de dois novos esportes, o paratriatlo e a paracanoagem, e totalizará 22 modalidades. A expectativa é que 5.500 jornalistas, 30 mil voluntários e 2 milhões de espectadores estejam presentes no evento.

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto


07/09 – o nadador Daniel Dias é, a partir de hoje (7), o atleta paralímpico brasileiro com o maior número de medalhas de ouro na competição. O nadador estabeleceu um novo feito ao quebrar o recorde mundial dos 50 metros estilo borboleta. Dias venceu a prova com um tempo de 34s15. O atleta tem agora cinco medalhas de ouro nesta edição dos Jogos. No total, ele acumula 14 pódios em Pequim e em Londres, com nove ouros. Dias ultrapassou o também nadador Clodoaldo Silva e a velocista Ádria Santos, que têm 13 medalhas cada um.

Da Agência Brasil
Edição: Aécio Amado

06/09 – nadadores brasileiros conquistaram hoje (6) mais quatro medalhas para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres: duas de ouro e duas de prata . No oitavo dia de competição, o Brasil segue na oitava posição com 29 medalhas, sendo 14 de ouro, dez de prata e cinco de bronze.

Na prova de 100 metros nado livre S10 houve dobradinha brasileira. Com direito a quebra de recorde paralímpico, André Brasil completou a prova com o tempo de 51s07, e ficou na primeira posição, conquistando a sua terceira medalha de ouro. O pernambucano Phelipe Andrews Melo Rodrigues garantiu a prata, com o tempo de 52s42. Fechando o pódio, o australiano Andrew Pasterfield (52s77).

Quem também ganhou ouro na natação foi Daniel Dias, na prova de 50 metros costas categoria S5. A marca de 34s99 é o novo recorde mundial na prova. Este é o quarto ouro de Dias em Londres.

Conhecida pelo apelido de Fênix, Edenia Garcia conquistou a primeira medalha da natação feminina brasileira nos Jogos Paralímpicos de Londres. Com o tempo de 53s85, a brasileira ficou com a prata na prova de 50 metros costas na categoria S4.

Nas quartas de finais na bocha, o brasileiro Maciel Sousa Santos enfrentará Jeong-Min Sohn, da Coréia do Sul. Hoje, Santos venceu o canadense Adam Dukovich por 9 a 3 na categoria individual BC2. Eliseu dos Santos José Dirceu Pinto também passaram para a próxima fase na BC4.

No futebol de cinco masculino, Brasil vence nos pênaltis a seleção argentina por 1 a 0, classificando para as finais e enfrentará a França. A seleção brasileira de goalball derrotou a Lituânia de virada por 2 a 1, e vai decidir o ouro contra a Finlândia.

A China segue liderando o quadro de medalhas, com 70 de ouro, 60 de prata e 53 de bronze. Em segundo lugar está a Grã-Bretanha, com 31 de ouro, 39 de prata e 38 de bronze. A terceira posição é da Rússia, com 31 de ouro, 31 de prata e 23 de bronze.

Da Agência Brasil
Edição: Aécio Amado

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São Paulo prepara recepção para atletas paralímpicos que chegam de Londres na terça, 11 – os atletas paralímpicos da delegação do Estado de São Paulo e do Time São Paulo Paralímpico chegarão ao Brasil na próxima terça-feira, 11 e terão uma recepção no Palácio dos Bandeirantes, na capital, por volta das 10h30, em homenagem ao desempenho deles nas Paralimpíadas de Londres. Com mais de 100 pessoas que representaram o Estado de São Paulo nos Jogos Paralímpicos de 2012, os vencedores ganharão medalhas de Mérito Esportivo e certificados. O Governador Geraldo Alckmin, a Secretária de Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência e o Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro participarão da cerimônia de recepção aos vencedores.

Os medalhistas sairão do aeroporto internacional de Guarulhos em um carro aberto do Corpo de Bombeiros de São Paulo e circularão pelas ruas da cidade até desembarcarem no Palácio dos Bandeirantes.

SERVIÇO
Recepção ao Atletas paralímpicos do Estado de São Paulo participantes das Paralimpíadas de Londres 2012
Data: terça-feira, dia 11/09
Horário:10h30
Local: Palácio dos Bandeirantes – avenida Morumbi, 4.500, após desfile em carro aberto do Aeroporto Internacional de Guarulhos até o Palácio do Governo

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05/09 – os atletas paralímpicos brasileiros conseguiram hoje (5), em Londres, um pódio triplo na prova de 100 metros feminino, na categoria T11, e um ouro inédito na esgrima com Jovane Guissone. No total do dia, foram duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Agora, o Brasil tem 25 medalhas (12 de ouro, oito de prata e cinco de bronze), mas perde uma posição no quadro geral, voltando a ocupar a oitava posição.

Na prova dos 100 metros T11, a favorita Terezinha Guilhermina conquistou o ouro e bateu o recorde mundial, com o tempo de 12s01. Jerusa Santos ficou com a prata, cravando 12s75, e em terceiro Jhulia Santos, com 12s76.

Ainda no atletismo, no revezamento 4×100 T42/T46, a equipe brasileira, formada por Emicarlo Souza, Yohansson Nascimento, Antônio Delfino e Alan Fonteles, completaram a prova com o tempo de 41s92 e chegaram na segunda posição. Porém, foram desclassificados pela organização dos Jogos e perderam a medalha por terem feito a passagem fora do setor. A África do Sul garantiu o ouro e recorde mundial, com 41s78.

No futebol masculino de sete, o Brasil empatou em 1 a 1 com a Ucrânia. Na sexta-feira (7), a seleção enfrentará a Rússia, atual campeã mundial, na semifinal.

No sétimo dia de competições, a China segue liderando o quadro de medalhas, com 60 medalhas de ouro, 50 de prata e 49 de bronze. Em segundo lugar está a Rússia, que subiu uma posição, com 28 de ouro, 25 de prata e 20 de bronze. Descendo uma posição está a Grã-Bretanha (25 de ouro, 36 de prata e 31 de bronze).

Da Agência Brasil
Edição: Aécio Amado
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04/09 – o Brasil brilhou na quadra de Bocha da Arena ExCel nesta terça-feira (4) e conquistou o bi paralímpico da classe BC4 na disputa de duplas. Repetindo a excelente atuação das fases classificatórias, Dirceu Pinto e Eliseu Santos garantiram o ouro com a vitória de 5 a 3 sobre Leos Lacina e Radek Prochazka, da República Tcheca. Foi a oitava medalha dourada do Brasil nos Jogos de Londres. “Essa medalha é para todos os deficientes do Brasil que estão em casa, que pensam que a vida acabou e que não servem para mais nada. Essa medalha é para mostrar a força do esporte, para mostrar que o esporte pode reintegrar, refazer a vida de muita gente, como fez com as nossas. Somos campeões paralímpicos. É um orgulho que não cabe no peito”, comemorou Dirceu Pinto. No parque Aquático, Daniel Dias não aguardou nem mesmo a final dos 100m Peito SB4 para se impor e bateu o recorde mundial da prova nas eliminatórias, na manhã desta terça-feira (4). O brasileiro fez o tempo de 1m35s82, quase um segundo abaixo da marca anterior, do espanhol Ricardo Ten (1m36s61). Medalha de prata em Pequim, Daniel busca o lugar mais alto do pódio em Londres às 19h03 (15h03 de Brasília) desta noite. Ivanildo Vasconcelos e Francisco Avelino também nadaram os 100m Peito SB4. Ivanildo fez 1m53s61 3 classificou-se para a final com o oitavo tempo. Francisco nadou em 2m001 e terminou em 10º geral. Andre Brasil é outra esperança de medalha para o Brasil na noite desta terça-feira em Londres. Dono da melhor marca do mundo nos 100m Costas S10, ele nadou as eliminatórias sem forçar, fez 1m02s38 e classificou-se em terceiro para as finais. Andre briga por mais um ouro às 18h35 (14h35 de Brasília). O Brasil já soma cinco medalhas na Natação: quatro ouros e uma prata. Andre venceu os 50m Livre S10 e 100m Borboleta e foi segundo nos 200m SM10. Já Daniel venceu os 50m e os 200m Livre S5. No Estádio Olímpico, a manhã do quinto dia de competições do Atletismo foi marcada pela classificação de nove brasileiros para as finais. Terezinha Guilhermina conquistou seu segundo recorde paralímpico em Londres, durante as baterias classificatórias para a final nos 100m T11. Com a marca de 12s23, ela superou os 12s31 da chinesa Chunmiao Wu em Pequim 2008, e estará na briga pelo pódio ao lado de Jerusa Santos (12s68) e Jhulia Karol (12s88). O trio brasileiro corre pelo ouro na quarta-feira (5), às 20h17 (16h17 de Brasília). “Tenho uma final hoje (terça-feira), nos 400m e tive que me poupar. Tenho recorde mundial, de 12s04 e até corri de (calça) legging, que não gosto, para segurar a corrida”, explicou Terezinha. “Estou muito feliz com meus resultados nestas Paralimpíadas. Me preparei muito e estou muito feliz por poder disputar a final nas minhas três provas”, destacou Terezinha. Classificaram-se para as finais Yohansson Nascimento (50s18) e Emicarlo Souza (50s40) nos 400m T46, Sheila Finder (13s13) nos 100m T46, e Daniel Mendes (22s84), Lucas Prado (22s92) e Felipe Gomes (22s97) na disputa dos 200m T11. O trio retorna à pista ainda nesta terça-feira, às 20h15 (16h15 de Brasília), e logo em seguida, às 20h54 (16h54) Yohansson e Emicarlo competem pelo pódio. A partir das 21h (17h de Brasília), Jonathan Santos participa da final do Lançamento de Disco F40. Terezinha fecha a participação brasileira na pista nesta terça-feira às 21h15 (17h15). Sheila disputa a final na quarta-feira (5), às 21h (17h). Numa reedição da final das Paralimpíadas de 2008, a Seleção Brasileira de Futebol de 5 venceu a China mais uma vez nesta terça-feira, com um gol de Jefinho aos 22 minutos do primeiro tempo, e conquistou vaga nas semifinais da modalidade. A próxima partida do Brasil acontece na quinta-feira (6), contra a Argentina, segunda colocada no Grupo A, valendo passagem para a final em Londres. “Enfrentar a China não é como jogar contra qualquer equipe. Eles têm jogadores espetaculares. Mudamos a nossa formação de acordo com o adversário. Tivemos dois atacantes contra a França, três contra a Turquia e um contra a China. O nível do Futebol de 5 está cada vez mais alto e os adversários estão cada vez mais próximos da Seleção Brasileira. O que está fazendo a diferença é a nossa determinação”, afirmou o treinador Ramon Pereira.

O fundista cego Odair Santos colocou a foto da filha Júlia, de três meses, nos óculos que usou para a disputa da final nos 1.500m T11, nesta segunda-feira (3), em Londres. A pequena foi “os olhos” do pai, e o acompanhou durante o percurso que rendeu mais uma medalha de prata para o Brasil no Atletismo. “Me esforcei para que acontecesse a ultrapassagem pelo queniano (Samwel Kimani), mas não consegui superá-lo no fim. Agora vou me recuperar para os 5.000m e dar o meu melhor”, afirmou Odair, reclassificado em 2010 da classe T12 (perda parcial de visão) para T11 (perda total da visão). “Estava muito nervoso, não dormi, não comi direito. Mas disputar uma Paralimpíada me ensinou muito. Vi que meus adversários são muito bons, mas que é possível superá-los e é o que eu tentarei fazer. Ano que vem temos Mundial, depois Parapan. Tenho tempo para me planejar e melhorar minha marca”, disse o paranaense de Francisco Beltrão. Ariosvaldo Silva ficou em quarto na disputa dos 100m T53, com o tempo de 15s31. Estreante nos Jogos Paralímpicos, Flávio Reitz ficou com a quinta melhor marca no Salto em Altura F42 com 1,65m, sua melhor marca. Na final dos 400m T13, Viviane Soares, de 16 anos, a mais nova atleta da delegação brasileira, também estreante em Paralimpíadas, ficou com o sétimo melhor tempo (1m05s96). Joana Silva não conseguiu completar a prova devido às dores de uma lesão que se agravaram durante a corrida. A atleta está fora da disputa nos 100m T13. Encerrando a participação brasileira na noite desta segunda-feira, Lucas Prado, Daniel Mendes e Felipe Gomes conquistaram vaga na semifinal dos 200m T11, que acontece na manhã desta terça-feira (4), às 11h53 (7h53 de Brasília). Caso se classifiquem, os atletas disputam a final no mesmo dia, às 20h20 (16h20). De manhã, Terezinha Guilhermina garantiu vaga na final dos 400m T12, com o tempo de 58s41. Ela volta à pista nesta terça-feira, às 21h13 (17h13). Carlos Bartô disputou a bateria para a semifinal nos 800m T12, mas não se qualificou com o tempo de 2m06s69. Nas finais de campo, Luciano Pereira ficou entre os 20 melhores no Arremesso de Peso F11/12, com a marca de 9,29m, e Paulo Douglas terminou entre os nove melhores no Lançamento de Disco F35/36, com 32,86m. Conquistadas na noite de domingo, as medalhas de ouro e prata de Terezinha Guilhermina e Jerusa Santos, respectivamente, nos 200m T11, e de ouro de Alan Fonteles, nos 200m T44, foram entregues na manhã desta segunda-feira, diante de um Estádio Olímpico lotado, que aplaudiu de pé a cerimônia de premiação dos brasileiros. Pela primeira vez na história dos Jogos Paralímpicos um guia brasileiro foi ao pódio não somente para acompanhar o atleta, mas para receber sua medalha. A emoção de Guilherme Santana, guia de Terezinha, e de Luiz Henrique Silva, guia de Jerusa, em serem os primeiros guias medalhistas do Brasil era nítida. “É um reconhecimento muito importante e pode incentivar o surgimento de novos atletas-guia”, afirmou Guilherme.

Um filme de suspense com final feliz marcou na tarde desta segunda-feira (3) a última partida da Seleção Brasileira feminina de Goalball na fase classificatória da Paralimpíada de Londres: com gols de Cláudia (2), Neusimar (2) e Márcia, a equipe derrotou a Finlândia por sofridos 5 a 4, num jogo emocionante diante de um Copper Box lotado, e assegurou sua participação nas quartas de final do torneio. O adversário na próxima fase, em partida marcada para a quarta-feira (5), será definido pelos últimos confrontos da fase de grupos. “Estávamos felizes e soltas, como nosso treinador sempre pede, e o jogo acabou fluindo. Nas últimas duas partidas, quando fomos derrotadas, faltou esta vibração, esta vontade de ir para cima”, disse Márcia, emocionada. “Vamos dar o sangue nas quartas de final!”, acrescentou a jogadora.

Comunicação CPB ([email protected])
Janaína Lazzaretti
Ananda Rope
Estagiário: Jorge Macedo

03/09 – a Seleção Brasileira de Natação volta à disputa de medalhas nesta terça-feira (4) com Andre Brasil e Daniel Dias. Andre nada os 100m Costas S10, prova em que detém o recorde mundial (1m00s55, em 2010, no Mundial da Holanda), mas na qual ainda não subiu no pódio em Paralimpíadas. Já Daniel tenta alcançar mais do que a prata conquistada em Pequim nos 100m Peito SB4, sua prova mais difícil em Londres. Juntos, os dois nadadores já ganharam cinco medalhas em Londres. Andre foi ouro nos 50m Livre e 100m Borboleta e prata nos 200m Medley. Já Daniel venceu os 50m e os 200m Livre. No total, nove brasileiros disputam um lugar nas finais na manhã de terça-feira.

Nesta segunda-feira (3), cinco brasileiros nadaram as eliminatórias da Natação, mas nenhum conseguiu vaga para as finais. O resultado era esperado, já que as provas disputadas não eram a especialidade de nenhum dos atletas. A jovem Raquel Viel foi responsável pelo melhor resultado. Ela nadou os 200m Medley SM12 em 2m53s95, quinto tempo em sua bateria, 10º na classificação geral. Sem conseguir vaga para a final, Raquel volta à piscina do Parque Aquático nesta terça-feira, para os 100m Livre S12.

Adriano Lima foi o primeiro a cair na piscina. O brasileiro nadou os 200m SM6 em 3m10s51 e terminou em 12º nas eliminatórias. Ele volta à piscina nesta terça-feira, para os 50m Livre S6, sua especialidade. Após ficar em sétimo em sua bateria, Ronaldo Santos foi o 15º nos 100m Livre S7, com 1m12s23. O baiano volta a nadar na quinta-feira (6), na prova dos 400m Livre S7. Nos 100m Livre S7, Susana Schnarndorf conseguiu o 13º lugar com a marca de 1m22s09. Verônica Almeida não nadou a prova. Com torcicolo, a atleta foi poupada e deve voltar à piscina nesta terça-feira para os 50m Livre S7. Susana volta a competir apenas na quinta-feira, nos 400m Livre S7.

O estreante Ronystony Silva foi o último a competir nesta segunda. Ele nadou os 50m Peito SB3 em 1m00s83 e terminou em 13º. Ronystony disputa os 100m Livre S4 nesta quarta-feira.

O Brasil começou o quarto dia de competições do Atletismo em Londres com classificação para duas finais: nos 100m T53, com Ariosvaldo Silva (15s22), e nos 400m T12, com Terezinha Guilhermina (58s41). Ariosvaldo disputa a medalha às 19h20 (15h20 de Brasília) desta segunda-feira (3), e Terezinha volta à pista no dia seguinte, às 21h13 (17h13).

Carlos Bartô disputou a bateria para a semifinal nos 800m T12, mas não se qualificou com o tempo de 2m06s69. Nas finais de campo, Luciano Pereira ficou entre os 20 melhores no Arremesso de Peso F11/12, com a marca de 9,29m, e Paulo Douglas terminou entre os nove melhores no Lançamento de Disco F35/36, com 32,86m.

Conquistadas na noite de domingo, as medalhas de ouro e prata de Terezinha Guilhermina e Jerusa Santos, respectivamente, nos 200m T11, e de ouro de Alan Fonteles, nos 200m T44, foram entregues na manhã desta segunda-feira (3), diante de um Estádio Olímpico lotado, que aplaudiu de pé a cerimônia de premiação dos brasileiros.

Pela primeira vez na história dos Jogos Paralímpicos o guia foi ao pódio não somente para acompanhar o atleta, mas para receber sua medalha. A emoção de Guilherme Santana, guia de Terezinha, e de Luiz Henrique Silva, guia de Jerusa, em serem os primeiros guias medalhistas do Brasil era nítida.

“É um reconhecimento muito importante e pode incentivar o surgimento de novos atletas-guia”, afirmou Guilherme.
O Brasil volta a competir a partir das 19h (15h horário de Brasília), nas finais dos 400m T13 com Joana Silva e Viviane Soares; nos 100m T53 com Ariosvaldo Silva (Parré); no Salto em Altura F42 com Flávio Reitz, e nos 1.500m T11 com Odair Santos. Lucas Prado, Daniel Mendes e Felipe Gomes participam das baterias classificatórias nos 200m T11.

A goleada de 8 a 0 sobre os Estados Unidos não deixou dúvidas de que o Brasil é um dos favoritos ao ouro no Futebol de 7. A seleção demonstrou muito mais habilidade e dominou a partida, com Ronaldo, Zeca, Fabinho e Mateus marcando dois gols cada e garantindo a vaga nas semifinais.

Ronaldo fez o primeiro, aos cinco minutos. O zagueiro, estreante em Paralimpíadas, marcou novamente aos 19, com um chute forte de fora da área. Na sequência, Zeca aumentou a vantagem. No segundo tempo, a equipe continuou voando em campo. Fabinho e Mateus marcaram dois gols cada e Zeca fez mais um de calcanhar.

“Estamos com um bom time, teve muita renovação. A garotada é nova, eu tento passar a minha experiência e eles estão focados. Vamos fazer de tudo para sair daqui com essa medalha. O nosso quarto lugar em Pequim está atravessado na garganta”, disse o experiente Zeca, que disputa sua terceira Paralimpíada.

A terceira e última partida das eliminatórias, contra a também já classificada Ucrânia, define o primeiro lugar do grupo B. Zeca ressaltou a importância de vencer os bicampeões paralímpicos.

“A Ucrânia tem muita disciplina tática, eles jogam frio, feijão com arroz. Nós temos que ter paciência para ganhar deles. Se conseguirmos, vamos com moral para o próximo jogo”, disse o zagueiro.

O adversário do Brasil nas semifinais ainda não está definido. No futebol de 7, para paralisados cerebrais, oito times competem em dois grupos. Os dois primeiros de cada chave vão para as semifinais; a final será no próximo domingo (9), último dia dos Jogos.

Comunicação CPB ([email protected])
Janaína Lazzaretti
Ananda Rope
Estagiário: Jorge Macedo


O atletismo feminino e masculino brasileiro foram os responsáveis pelas três medalhas de ouro do Brasil conquistadas, neste domingo (2), nos Jogos Paralímpicos de Londres. O esporte rendeu também uma medalha de prata neste quarto dia dos jogos. Com esse resultado, o Brasil já soma sete medalhas de ouro. No atletismo masculino, a primeira medalha de ouro foi de Yohansson Nascimento, que quebrou o recorde mundial nos 200 metros da classe T46 com o tempo de 22s05. No final da tarde, Alan Fonteles conquistou a outra a medalha de ouro nos 200 metros da classe T44. No atletismo feminino, as velocistas brasileiras ficaram com o ouro e a prata. O primeiro lugar nos 200 metros da classe T11 foi da velocista Terezinha Guilhermina, que com o tempo de 24s82 estabeleceu novo recorde paralímpico, e o segundo lugar ficou com Jerusa Santos. Com a desclassificação da chinesa Juntingxian Jia, a brasileira Jhulia Karol assumiu o bronze na modalidade. Nas Paralimpíadas, os atletas são separados, em cada modalidade, em cinco tipos de categorias de deficiência: paralisados cerebrais, deficientes visuais, atletas em cadeira de rodas, amputados e les autres (pessoas com esclerose múltipla ou nanismo).

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Edição: Fernando Fraga


O Brasil encerrou o terceiro dia dos Jogos Paralímpicos de Londres com mais três medalhas, totalizando nove até o momento. Os nadadores Daniel Dias e André Brasil conquistaram o ouro e estabeleceram novos recordes nos 200 metros livre da classe S5 e 100m borboleta da classe S10. Além deles, o experiente Antônio Tenório, judoca com deficiência visual tetra campeão paralímpico, ganhou o bronze nesta edição. André Brasil e Daniel Dias começam a fazer suas coleções de medalhas nos jogos de Londres. Com as de hoje, André já soma três medalhas e Dias, duas. Nas Paralimpíadas de Pequim, há quatro anos, o primeiro subiu cinco vezes ao pódio, sendo quatro delas no lugar mais alto, e o segundo foi o recordista de medalhas daquela edição, com nove, sendo quatro de ouro e quatro de prata. Com as conquistas de hoje, o Brasil se aproxima da meta de ficar entre as sete primeiras nações no quadro de medalhas. Com quatro ouros, o país está na oitava posição, também com duas pratas e três bronzes. Nas Paraolimpíadas, os atletas são separados, em cada modalidade, em cinco tipos de categorias de deficiência: paralisados cerebrais, deficientes visuais, atletas em cadeira de rodas, amputados e les autres (pessoas com esclerose múltipla ou nanismo). Além disso, são classificados de acordo com suas capacidades físicas e competitivas, colocando deficiências semelhantes em um mesmo grupo, buscando o nivelamento mais justo.

Danilo Macedo e Kelly Oliveira
Repórteres da Agência Brasil
Edição: Talita Cavalcante

Brasil conquistou hoje (31) três medalhas nos Jogos Paralímpicos de Londres, Inglaterra. O nadador Andre Brasil ganhou o ouro e bateu recorde mundial nos 50 metros nado livre S10, com o tempo de 23s16. No judô, Lúcia Teixeira ficou em segundo lugar na categoria até 57 quilos e Daniele Bernardes conquistou bronze entre atletas até 63 quilos.

Na estréia do futebol de cinco, a equipe brasileira empatou com a França em 0 a 0. A seleção volta a jogar no domingo (02) contra a Turquia. No lançamento de disco, Marivana Nóbrega fez 23,73 metros, batendo o recorde americano, e ficou em sétimo lugar na classificação geral.

No vôlei sentado, o Brasil venceu a equipe de Ruanda por três sets a zero. Amanhã, a equipe enfrentará a Bósnia, medalha de prata em Pequim. No atletismo, André Oliveira ficou em oitavo lugar no salto em distância F42/44, com a marca de 6,12m. Nas eliminatórias dos 100 metros T13, André Andrade ficou em quarto lugar na sua bateria e ficou de fora da final.

Os ciclistas João Schwindt e Soelito Gohr terminaram, respectivamente, em 12° e 16° na classificação geral na prova de 1 km contra relógio individual C4-5. Schwindt fez o tempo de 1m11s259, e Gohr, 1m13s017.

No segundo dia de competições, a China segue liderando o quadro de medalhas, com 35 medalhas; em segundo, vem a Austrália (18); e terceiro lugar, Ucrância (16). O Brasil está em nono lugar, com seis medalhas (duas de ouro, duas de prata e duas de bronze).

A 14ª edição dos Jogos Paralímpicos vai até o dia 9 de setembro. Participam atletas com deficiências físicas e sensoriais. A equipe brasileira é formada por 182 atletas, que competem em 18 das 20 modalidades. O Brasil não participa das competições de rugby e tiro com arco.

Da Agência Brasil
Edição: Davi Oliveira
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Andre Brasil foi o grande destaque da manhã desta sexta-feira (31) no Parque Aquático de Londres. O nadador venceu as eliminatórias dos 50m Livre S10 e quebrou o Recorde Paralímpico, com o tempo de 23s50, superando sua própria marca, de 23s61, conquistada em Pequim 2008. Na mesma prova, Phelipe Rodrigues venceu sua bateria e classificou-se em terceiro, com 24s12. Os brasileiros lutam por uma dobradinha às 18h06 (14h06 no horário de Brasília).

O Brasil começou bem o segundo dia de competições da natação: cinco dos sete nadadores que disputaram as eliminatórias garantiram vaga para as finais. O primeiro a competir foi o estreante Caio Oliveira, nos 400m livre S8. Ele conseguiu o quinto lugar ao nadar em 4m41s20. Depois foi a vez de Verônica Almeida disputar os 50m Borboleta S7. Medalhista de bronze em Pequim, a baiana fez 39s93 e conquistou a oitava posição. Em sua primeira Paralimpíada, Joana Neves classificou-se para sua segunda final em Londres. Ela terminou os 200m Medley S5 em sexto, com o tempo de 4m02s26.

O jovem nadador Matheus Rheine quase conseguiu assegurar uma raia na final dos 100m Livre S11, mas o quarto lugar na sua bateria, com o tempo de 1m02s99, não foi suficiente. Matheus terminou em nono na classificação geral e não volta à piscina esta noite. Ronystony Silva também está fora das finais de hoje. Em sua estreia paralímpica, ele nadou os 50m Livre S4 em 44s22, e terminou a eliminatória em 12º.

Brasileiros nas finais de sexta-feira (31)

Masculino 400m Livre S8 – Caio Oliveira
17:30 – 17:38* – Final

Feminino 50m Borboleta S7 – Verônica Almeida
17:59 – 18:01* – Final

Masculino 50m Livre S10 – Andre Brasil e Phelipe Rodrigues
18:06 – 18:09* – Final

Feminino 200m Individual Medley SM5 – Joana Neves
20:21 – 20:29* – Final

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A vitória na estreia nas Paralimpíadas de Londres escapou por apenas dois pontos da Seleção Brasileira Feminina de Basquete em Cadeira de Rodas. A equipe foi derrotada pela Austrália por 52 a 50, nesta quinta-feira (30), na Arena de Basquete do Parque Olímpico, pela primeira rodada do Grupo A.

Medalhistas de bronze nos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008, as australianas fecharam o primeiro período na frente (14 a 12), mas as brasileiras reagiram e foram para o intervalo com um empate em 25 pontos no placar. A Austrália fechou o terceiro período novamente liderando por dois pontos (39 a 37) e chegou a abrir cinco pontos de vantagem a 4min40s do fim.

Com dois pontos da armadora Débora Costa e outros dois da pivô Lia Martins, o Brasil encostou no marcador. A 1min35s, um lance livre de Lia empatou o jogo mais uma vez. Mas duas cestas da pivô Amber Merritt puseram as australianas novamente na frente com 40 segundos para terminar. Lia ainda marcou mais dois pontos, terminando como cestinha da partida com 27 pontos, mas a Seleção Brasileira acabou derrotada.

Após a partida, o treinador da Seleção Brasileira, Wilson Kaju, lamentou o resultado mas destacou a evolução de sua equipe. Há quatro anos, em Pequim, o confronto contra o mesmo adversário terminou com vitória da Austrália por 66 a 30.

“É claro que saio daqui triste pela derrota e por ter chegado tão perto de vencer. Acho demagogia dizer que estamos felizes somente por estar aqui nas Paralimpíadas de Londres. Estou chateado pelo resultado, mas feliz pelo nosso desempenho. Esta evolução contra uma equipe que geralmente fica entre as três primeiras é uma coisa espetacular. Pena que não veio a vitória para coroar o trabalho que nós fizemos. Mas nos programamos para chegar entre as cinco melhores do mundo”, afirmou Wilson Kaju.

Além dos 27 pontos, Lia Martins também saiu da Arena de Basquete como a líder nos rebotes, com 14 ao todo. Ela estava em quadra no jogo contra as australianas em Pequim e também viu motivos para celebrar o resultado desta quinta-feira.

“Derrotas e vitórias virão, mas nós vamos continuar atrás dos nossos objetivos. A gente tem uma planilha com tudo o que estamos alcançando e queremos alcançar. Isso passa pelos treinamentos, amistosos, até terminar aqui. O grupo está muito unido atrás de um mesmo objetivo. Fico feliz por ter ajudado com tantos pontos, mas lá dentro de quadra eu nem presto atenção nisso. Estou tão concentrada no jogo que nem faço a conta dos pontos que marquei”, disse Lia.

A Seleção Brasileira folga nesta sexta-feira (31) na segunda rodada do Grupo A e volta a entrar em quadra neste sábado (1) contra a Grã-Bretanha. O adversário também estreou com derrota, caindo por 62 a 35 para a Holanda.


Comunicação CPB ([email protected])
Janaína Lazzaretti
Ananda Rope
Estagiário: Jorge Macedo

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