O Banco Central (BC) informou que fará, na segunda-feira (17), operações de swap cambial. Essas operações são usadas para suavizar a alta do dólar e oferecer proteção (hedge) cambial às empresas e instituições financeiras.
O leilão será para rolagem de contratos com vencimento em 1° de dezembro de 2014. As propostas serão recebidas das 11h30 às 11h40. O resultado será divulgado às 11h50. Serão ofertados 14 mil contratos, com vencimento em 3 de novembro de 2015 e 4 de janeiro de 2016.
Ontem (13), o dólar voltou a fechar no maior valor em nove anos. A moeda americana encerrou o dia vendida a R$ 2,595, com alta de 1,2%. É o nível mais alto desde 18 de abril de 2005, quando a cotação fechou em R$ 2,609.
Mariana Branco – Repórter da Agência Brasil
Edição: Marcos Chagas
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O dólar acumula alta de 4,68% em novembro e de 10,47% no ano.
De acordo com analistas, a incerteza em relação à troca de ministros para o segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff tem provocado turbulências no mercado financeiro. A instabilidade é agravada pelo cenário externo, principalmente depois que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, encerrou o programa de injeções de dólares na economia mundial motivado pela recuperação do emprego nos Estados Unidos.
O dólar não tem caído apesar de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ter aumentado a taxa Selic (juros básicos da economia) para 11,25% ao ano. Em tese, os juros domésticos mais altos ajudam a derrubar o dólar porque ampliam a diferença das taxas brasileiras em relação às dos Estados Unidos, tornando o Brasil mais atrativo para os aplicadores internacionais.
Na Bolsa de Valores, a quinta-feira também teve perdas. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão com recuo de 2,14%. As ações da Petrobras, as mais negociadas, caíram 3,61% e puxaram a queda.
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli