As câmaras de bronzeamento com radiação uva causam danos irreversíveis à pele

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Após a publicação da revisão de uma série de estudos, publicada na revista Lancet Oncology, e a audiência pública realizada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre os malefícios dos raios UVA emitidos pelas câmaras de bronzeamento, o seu uso no país está proibido. Até o mês de julho de 2010, as câmaras eram consideradas prováveis cancerígenas, mas agora elas estão diretamente relacionadas ao câncer de pele. Segundo a Agência Internacional para Pesquisa do Câncer, uma divisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) *, o risco da doença aumenta em 75% em pessoas que iniciaram seu uso antes dos 30 anos de idade. Esses equipamentos emitem radiação UVA até 10 vezes mais que a luz solar.

Embora os raios UVA não sejam os principais responsáveis pela ardência e vermelhidão na pele como a radiação UVB, eles danificam a estrutura das células da pele, danificando sua estrutura. Essas mutações genéticas podem estimular o surgimento do câncer de pele.

Mas o perigo não está apenas nas câmaras de bronzeamento. Com a chegadas das estações mais quentes, a exposição ao sol aumenta consideravelmente. Ao contrário dos raios UVB — que são mais intensos das 10h às 16h –, os raios UVA têm uma incidência constante durante o dia todo.

Os raios UVA

O perigo está no fato de que a radiação ultravioleta A é contínua e imperceptível durante o ano todo – ao contrário da UVB que tem maior incidência nos dias quentes e no verão. Ao atingir a pele, ela penetra mais profundamente do que os raios UVB e atinge a hipoderme (ou camada de gordura). Como sua incidência, na maioria das vezes, não provoca vermelhidão ou queimaduras e nem mesmo sensação de calor, sua presença é frequentemente ignorada, assim como seus riscos.

Danos irreversíveis

Rugas e manchas são os sinais mais visíveis da ação do UVA sobre a pele e representam alterações clássicas do chamado fotoenvelhecimento. Mas ele só irá dar o ar da graça com o passar dos anos. É nessa época que muitas mulheres se arrependem da falta de cuidados que tiveram no dia a dia para se protegerem do sol. Isso porque, os raios UVA agem de forma gradual, contínua e discretamente na destruição dos fibroblastos da pele, responsáveis pela produção de colágeno e elastina, deixando-a com aspecto enrugado e com perda de elasticidade. Os danos são permanentes e costumam tornar-se visíveis após os 30 anos.

Além de todos esses danos, os raios ultravioleta A também estão relacionados ao desenvolvimento do câncer de pele. Até pouco tempo, acreditava-se que os grandes vilões eram apenas os raios UVB, que têm uma ação muito mais perceptível, porque provocam vermelhidão, queimaduras e ardência. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil teve, em 2008, 55.890 novos casos de câncer não melanoma em homens e 59.120 em mulheres.

Mesmo que muitos saibam dos efeitos nocivos dos raios UVA, nos dias nublados ou chuvosos (mesmo no verão), as pessoas acabam deixando o protetor solar de lado. A falsa impressão de que a incidência dos raios é menor e, por isso, seus malefícios são quase nulos, as expõem aos danos nocivos do astro-rei sobre a pele. Tempo nublado, chuvas e uma menor intensidade (aparente) da luz solar compõem um cenário fictício de que o sol deu uma trégua. Mas se engana quem assim pensa. A radiação UVA é constante, contínua e, perigosamente, imperceptível.

Como se proteger de verdade

É importante ressaltar que nem todo protetor solar é eficaz contra os efeitos nocivos dos raios UVA. Muitos apenas protegem contra a ação dos raios UVB. Por essa razão é importante ficar atento ao rótulo das embalagens antes de optar pelo produto adequado. Se o protetor não indicar proteção UVA de moderada a alta (UVA ++ /UVA +++), é preciso que o consumidor tenha a consciência de que ela pode não existir.

As linhas SpectraBan, SunMax e Ansolar, da Stiefel, oferecem proteção contra os raios UVA e UVB. A unidade de medida de proteção UVA utilizada pelos protetores solar da Stiefel é a metodologia PPD (simbolizada por “cruzinhas”), considerada a mais adequada por especialistas no mundo todo. O Brasil ainda não adotou oficialmente uma unidade de medida obrigatória pelos fabricantes que comercializam seus produtos no País.

A indicação dos especialistas é a de que o protetor solar tenha FPS 15 como o Fator de Proteção Solar contra os raios UVB e “moderada” (ou UVA ++) contra os UVA.

* câmara de bronzeamento provoca câncer alerta OMS. Disponível em: www.sbcd.org.br/noticia.php?id=9945 Acesso em 17/08/2009

* revisão de 20 estudos sobre radiação UVA: http://press.thelancet.com/tlosunbeds.pdf

* INCA. Disponível em: www.inca.gov.br Acesso em 17/08/2009

Sobre a Stiefel

Há mais de 160 anos os Laboratórios Stiefel produzem produtos diferenciados para o cuidado da saúde da pele. No Brasil, a empresa conta um complexo industrial localizado no município de Guarulhos (SP) e atua há mais de 35 anos, sendo líder de mercado. Seu portfólio engloba produtos para fotoproteção, clareamento da pele, dermatite seborreica, psoríase, hidratação, tratamento da acne, entre outros.

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