Presa quadrilha de medicamentos sem registros e vencidos

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O INBRAVISA – Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária informa que que oito pessoas foram presas no Rio de Janeiro por policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Saúde Pública (DRCCSP), na operação chamada Beleza Pura.

A operação, que teve início em maio, após uma denúncia de uma pessoa que estavam prestes a virar paciente de um dos médicos indiciados, também foi realizada na cidade de Anápolis, no estado de Goiás, onde um laboratório produzia medicamentos ilegalmente e distribuía tanto para o Rio como para outros estados do Brasil e ainda Argentina, Chile e Uruguai

A ação desmantelou uma quadrilha que distribuía, comercializava e utilizava medicamentos estéticos sem registros e vencidos . Entre os presos estão quatro médicos, dois empresários, uma esteticista e uma farmacêutica.

De acordo com a polícia, os medicamentos encontrados foram a toxina botulínica, que é um suavizador de rugas, mais conhecido pela marca Botox, o gliconato hidrolático de magnésio (Carboxi), o polimetilmetacrilato (usado em procedimentos de bioplastia) e o ácido hialurônico. Esses produtos seriam falsificados ou não teriam registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Além disto, haviam produtos vencidos há mais de 1 ano nas

“A utilização de medicamentos sem registro ou vencidos expõe a vida de muitas pessoas”, explica Rui Dammenhain, especialista em vigilância sanitária e diretor do INBRAVISA.

Reações alérgicas, e muitos tipos de contaminação sãos os danos mais frequentes, conclui o especialista

Os envolvidos estão sujeitos a penas de prisão que variam de 10 à 15 anos de detenção por crimes contra saude pública e relações de consumo.

Gerência de Comunicações – INBRAVISA

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