Investimento do BNDES no cinema nacional

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O cinema brasileiro recebeu do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) investimentos de mais de R$ 165 milhões em cinco anos. “Deixou-se um pouco de lado a lógica do patrocínio para um apoio focado no desenvolvimento das cadeias produtivas”, afirma a gerente do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do banco (Decult), Patrícia Vieira. Em 1996, o banco mudou o enfoque no tratamento da indústria de cultura.

Além da linha de empréstimos normal e patrocínio, foram lançados produtos de renda variável por meio do aporte direto às empresas e de participações acionárias pela subsidiária BNDES Participações (BNDESPar) e, também, por meio dos fundos de investimentos (Funcines).

Em 2007, o banco criou o Programa para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (Procult) que, até novembro de 2009, era dedicado exclusivamente à cadeia produtiva do audiovisual, como salas, distribuição, produção e empresas prestadoras de serviços e de infraestrutura.

Orçamento – O orçamento do Procult até 2012 é de R$ 1 bilhão, sendo, por exemplo: R$ 12 milhões por ano para o apoio à produção no Edital de Cinema; e R$ 50 milhões por ano para os Funcines. No ano passado, a linha de financiamento do Procult teve desembolsos de R$ 20 milhões.

Em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), o banco estruturou em 2010 o programa Cinema Perto de Você, para estimular a criação de salas em cidades sem cinemas. O Procult já financiava a abertura de salas de cinema desde 2006, mas segundo Patricia Vieira o novo programa veio se somar a ele, com foco na descentralização e expansão do parque exibidor.

 

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