Gastos com habitação pressionam inflação em São Paulo

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, teve alta de 0,34% na segunda prévia de agosto. A taxa é bem superior à apurada na primeira prévia (0,21%) e foi influenciada principalmente pelo grupo habitação, que apresentou aumento de 1,15% ante 0,73%.

Também foi registrada elevação em transportes (de 0,05% para 0,11%). Em despesas pessoais, a alta de 0,83%, a segunda maior entre os sete grupos pesquisados, mostra arrefecimento ante a primeira prévia (0,95%). No grupo alimentação, os preços caíram na média, pela oitava vez seguida, porém com menos intensidade (de -0,67% para -0,63%).

Em saúde, o índice perdeu força (de 0,41% para 0,31%) e em vestuário, os preços tiveram queda mais acentuada (de -0,51% para -0,54%). O grupo educação não teve alteração em relação à última pesquisa, mantendo-se em 0,35%.

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto


O índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo é o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das famílias paulistanas e um dos mais antigos do Brasil. Começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da FIPE, para esta instituição.

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