Inflação do aluguel chega a 1,16% na primeira prévia de março

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A primeira prévia de março do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,16%, taxa bem acima do 0,22% da primeira prévia de fevereiro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice, que é usado no reajuste de contratos de aluguel, acumula inflação de 6,77% no período de 12 meses.

A alta em março foi provocada pelo aumento de 1,55% nos preços do atacado. Na prévia do mês anterior, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que analisa o atacado, havia registrado taxa de 0,04%.

Por outro lado, os preços no varejo, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), e na construção, medidos pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), tiveram queda da inflação no período. O IPC caiu de 0,58% em fevereiro para 0,51% em março. Já o INCC passou de 0,54% para 0,21% no período.

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo


Alimentos pressionam inflação em SP

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, atingiu 0,57% na primeira prévia de março, o que é 0,05 ponto percentual acima da variação registrada no fechamento de fevereiro (0,52%). Dos sete grupos pesquisados, alimentação foi o que mais pressionou o índice, ao passar de 0,51% para 0,83%.

A segunda maior influência partiu do grupo habitação, porém os preços subiram, em média, com menos intensidade, ao passar de 0,49% para 0,43%. Em transporte, a taxa foi bem superior ao encerramento de fevereiro, com variação de 0,67% ante 0,49% e também ficou acima da medição passada, o índice observado no grupo vestuário, com aumento de 0,19% ante uma oscilação negativa de 0,02%.

Em despesas pessoais, a expressiva influência sobre o resultado geral nas últimas pesquisas perdeu importância, com um aumento médio no grupo de 0,67% ante 0,83%, ficando na quarta colocação entre as classes de despesas que mais contribuíram para a inflação no período. Ocorreu ainda redução no ritmo de alta nos grupos saúde (de 0,68% para 0,42%) e educação (de 0,41% para 0,25%).

Marli Moreira Edição: Graça Adjuto

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