Estudo investiga substância obtida de aranhas em casos de dor crônica

Estudo investigou os efeitos em casos de dor e depressão de uma substância química obtida de aranhas.

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Agência FAPESP – Um estudo que investigou os efeitos em casos de dor e depressão de uma substância química obtida de aranhas foi um dos vencedores do , concedido na 41ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, realizada em agosto em Santos. O estudo avaliou o efeito da migalina, uma acilpoliamina (substância essencial para o controle dos mecanismos celulares) sintetizada a partir da hemolinfa (fluido que tem as funções do sangue dos vertebrados) de aranha.

A migalina foi testada em ratos como possível agente analgésico e atenuador de prejuízos emocionais decorrentes de quadros crônicos de dor, com bons resultados.

O trabalho foi realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) pela estudante de Biologia , que conta com  da FAPESP.

“O estudo indica que os efeitos da migalina ocorrem a partir da ativação dos receptores glutamatérgicos do tipo NMDA [N-metil D-Aspartato]. Também mostra que o córtex pré-frontal medial é uma região envolvida na elaboração de comorbidades entre dor crônica e outras desordens psiquiátricas, como a depressão”, disse o professor , coordenador do Laboratório de Dor e Emoções do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP, que orienta o estudo de Medeiros.

O trabalho de Medeiros integra uma pesquisa que também conta com apoio da FAPESP por meio de auxílios e  concedidos a Freitas.

A pesquisa tem colaboração dos professores  (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP),  (FMRP-USP) e Pedro Ismael, do Instituto Butantan.

O trabalho premiado, com Medeiros como primeira autora, é intitulado Mygalin into the prelimbic prefrontal cortex modulates the chronic neuropathic pain and depression comorbid in Wistar rats.

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